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lunes, febrero 25, 2013

Video torcedor corinthiano que teria matado Kevin Espada



Repórter: O que aconteceu?
Jovem: Bom, naquele exato momento lá que o sinalizador disparou, nós estávamos comemorando o gol. Eu trouxe o sinalizador na minha mochila, estava dentro de uma sacola, eu fui acender, para mim, era como se fosse um igual aos outros. Eu tirei a tampinha em cima, puxei a cordinha embaixo e não aconteceu nada. No momento que eu fui puxar de novo, eu estava manuseando, não sabia como manusear, puxei pela segunda vez e disparou, foi para a torcida boliviana.
Repórter: Você fez mira pra atingir a torcida?
Jovem: Não, não fiz nenhum tipo de mira. Estava apoiado na minha mão assim. Para mim só ia acender e pronto, não sabia que o negócio ia sair voando assim ou algo parecido.
Repórter: Você viu quando acertou no menino?
Jovem: Não, não. No intervalo do jogo, eu perguntei para os policiais lá se tinha machucado alguém, os policiais falaram que estava tudo bem.Começaram a gritar assassino, falou que nós íamos morrer. Eu perguntei para o policial lá, ele falou: 'Não, está tudo bem e o menino está bem'. Quando acabou o jogo, nós fomos embora. Nós fomos lá para fora do estádio, esperamos nosso ônibus chegar e embarcamos no ônibus. Só fui ter certeza que ele morreu no ônibus mesmo, só na volta mesmo, que mostraram lá para mim, começaram a falar, entraram na internet. Depois daquele momento, eu falei: 'minha vida acabou, o que eu vou fazer?' Eu matei uma criança de 14 anos de idade.
Repórter: E você também não se apresentou como sendo o torcedor que fez o disparo?
Jovem: Não, não porque eu fiquei com medo na hora mesmo de alguma coisa, eu fiquei com medo, não sabia o que fazer, para mim o garoto não tinha morrido, eu pensei que os meninos iam ser soltos no final do jogo. Eu perguntei opinião (de outros integrantes da Gaviões) se eu podia me entregar lá para o pessoal no lugar dos meninos. O pessoal me recomendou: 'Não, é melhor não se entregar porque nós estamos na Bolívia, você veio com a gente, você é nossa responsabilidade'.
Repórter: Você está confessando que fez o disparo do sinalizador porque realmente você fez isso ou para proteger alguém da torcida?
Jovem: Não, não protegi ninguém não. Eu só quero assumir meu erro mesmo. Porque não é certo as pessoas pagarem por uma coisa que não fizeram, se eu tivesse no lugar delas, também não queria pagar com uma coisa que eu não fiz, ficar preso injustamente.
O adolescente contou que faz parte da torcida organizada há dois anos e que não conhecia os torcedores que ficaram presos, "apenas de vista". O jovem diz que comprou o sinalizador naval na Rua 25 de março, área de comércio popular em São Paulo.
- Fui comprar uns jogos do videogame lá, eu vi um cara vendendo, eu falei: 'vou comprar um sinalizador para levar para o jogo'.
Para ele, o sinalizador seria usado para chamar a atenção dos outros torcedores da Gaviões.
- Quis buscar um espaço, quis mostrar que eu que fiz aquilo lá, quis fazer uma festa para o Corinthians. Eu amo o Corinthians.
O advogado da torcida organizada Gaviões da Fiel diz que o adolescente vai ser encaminhado à Justiça na tarde de segunda. "Ele vai ser apresentado juntamente com a mãe dele, mas o juiz da Vara Da Infância e Juventude provavelmente aplicará algum tipo de medida sócio-educativa, nesse primeiro momento, e entregará a guarda desse menor à mãe, que responsável e representante legal dele", afirmou o advogado Ricardo Cabral.
Segundo a especialista em direito internacional Maristela Basso, os dois países têm acordo de extradição, mas isso não se aplica a menores porque Brasil e Bolívia seguem a convenção da ONU sobre os direitos da criança e do adolescente.
- Trata-se de uma criança, um menor para não dizer uma criança, e, portanto, ele é submetido a uma legislação especial, tanto aqui quanto na Bolívia, muito semelhante a legislação, protetiva da criança - ressalta Basso.
O jovem brasileiro pode ter que prestar serviços comunitários ou ficar apreendido por no máximo três anos.
Repórter: O que você diria pra família do garoto?
Jovem: Primeiramente, perdão mesmo. Não só para a família do Kevin, mas para a família dos meninos que estão presos lá também.
A mãe do jovem diz que, se o filho não se apresentasse como autor do disparo, ela mesma o entregaria à polícia.
- Ele sabe, ele me conhece, ele sabe que eu entregaria ele - diz a mãe do jovem.
Repórter: Se a senhora pudesse ter contato com a família desse garoto, o que a senhora diria para a família?
Mãe do jovem: Eu pediria perdão à mãe, eu sei a dor que ela está sentindo. Eu sei que jamais, é uma coisa que mãe nenhuma perdoa, mas eu pediria.
Repórter: A senhora perdoaria se a situação fosse ao contrário?
Mãe do jovem: Eu acho que não.
Repórter: Como você se sente agora?
Jovem: Eu me sinto a pior pessoa do mundo. Não sei mais o que fazer da minha vida. Me arrependo amargamente.

1 comentario:

  1. Anónimo11:33 p.m.

    Buenas noches, hablo de São Paulo, Brasil
    No acepte el testimonio de los hinchas del Corinthians aquí.
    En la declaración jurada dijo que era demasiado pobre.como luego compró seis banderas? Con ese dinero compró un boleto a Bolivia? Con ese dinero compró un boleto para el juego?
    Si había un cargo por ello en Bolivia, que tiene la responsabilidad de responder por él.
    No rendirse DOCE FANS QUE NO SE ENQUNTO ENVIAR A LA JUSTICIA DE BOLIVIA! Si de verdad es que era el culpable.
    En Brasil utilizan los menores lejos de asumir la culpa, debe ser investigado a fondo para ver si era yo.
    Enviar esta información a Comebol.

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